O Meu Novo Amigo

inspired photographyCreative Commons License Kala Bernier via Compfight

     No fim de umas férias magníficas, fora de casa, os dias que sobram são só para fazer trabalhos de casa. Isto era o que eu pensava na viagem de regresso a casa. Mas estava enganada…

     Era um dia de chuva, no meio de um engarrafamento, num velho Fiat Punto, ia eu e a minha família. A viagem até Lisboa já durara duas das tres horas totais, mas mim tudo er aindiferente. Nem um terramoto me faria desencostar a cabeça do vidro ou tirar-me um olhar  melancólico, pois dias antes, a minha porca da índia, Speedy, tinha morrido. Zangada com a lei da vida, adormeci no assento de trás.

      Horas depois, já no jardim da minha casa, acordei. Calmamente, peguei na mala de viagem e subi lentamente a escada. Quando, finalmente, cheguei à porta, abria-a energicamente e entrei em casa, sítio onde não ouvi nem um som: estava tudo calmo e pacífico. Corri para o computador, decidi arranjar um novo animal.

      Durante horas e horas pesquisei… numa página vi o que viria a ser uma bela desilusão. Era uma criatura linda, era cinzenta, de olhos zuis e chamava-se furão. Interessei-me pelo furão, criei esperanças que foram apagadas ao visitar um site que dizia ser proibida a compara de um furão em portugal. Depois destaa desilusão, lembrei-me da loja de animais de um primo do meu  pai, a “Mercearia do Cão”.

     Aprontei-me e fui visitar a loja. Quando abri a porta, vi montes de animais, aves , porcos-da-índia, apesar de tudo isso, fixei o meu olhar num coelho branquinho. Não perdi tempo e comprei-o. Deram-me a ração e uam caixa para transportá-lo até casa. Cheguei a casa e pus o coelho na antiga gaiola da porca-da-índia.

     Estive horas a observá-lo e vi que ele tomava banho lambendo-se todo e que gostava da ração. Finalmente, chegou a noite, custou-me dizer-lhe boa-noite, pois acabara de lhe pôr o nome de “Joaquim”. Deitei-me a pensar no tão bom que era ter um novo amigo, que é branquinho como uma bola de neve. Afinal é bom ter um animal, pois ficamos cheios de afeto por eles.

Maria Vasconcelos, 6B – 2005

Inesquecível Aluna do CAD

Deixar uma resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *